sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Tigres Asiáticos



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Hong Kong: rápido crescimento econômico e desenvolvimento
 
 
Definição

O termo "tigres asiáticos" é usado para designar quatro países e territórios da Ásia: Cingapura Coréia do Sul, Taiwan (República da China) e Hong Kong (região administrativa da República Popular da China).

Características em comum 
Estes países e territórios apresentam em comum o fato de terem obtido um rápido crescimento econômico e desenvolvimento industrial e tecnológico entre as décadas de 1970 e 1990. O termo "tigre" está relacionado com a forma agressiva e rápida que atuaram na economia. 
Para conseguirem este rápido desenvolvimento usaram uma política de baixos impostos, investimentos em tecnologia e educação, incentivos às exportações, abertura para a entrada de capital estrangeiro, forte participação na economia de mercado, inserção na globalização e grande oferta de mão-de-obra barata e disciplinada.
Com a estratégia adotada, conseguiram desenvolver produtos com tecnologia agregada e preços competitivos. Portanto, a economia destes países direcionou-se, principalmente, para o mercado externo. São países que apresentam altos volumes de exportação.
Além do desenvolvimento econômico, atualmente, são considerados países que apresentam ótimos índices educacionais e sociais. 


África do Sul



Economia da África

Em sua maioria, os africanos são tradicionalmente agricultores e pastores. A colonização europeia aumentou a demanda externa de determinados produtos agrícolas e minerais. Para atendê-la, construíram-se sistemas de comunicação, introduziram-se cultivos e tecnologia europeus e desenvolveu-se um moderno sistema de economia de intercâmbio comercial, que continua coexistindo com a economia de subsistência.

Embora cerca de 60% de toda a terra cultivada seja ocupada pela agricultura de subsistência, a África produz e exporta mais da metade da produção mundial de cacau, mandioca, cravo e pita. As fazendas e plantações, propriedades de europeus e situadas na África oriental e meridional, produzem cítricos, tabaco e outros produtos alimentares destinados à exportação. Fora das áreas de floresta, pratica-se a agropecuária extensiva, mas raramente com finalidade comercial.
Embora um quarto do território africano seja coberto por florestas, grande parte da madeira só tem valor como combustível. Gabão é o maior produtor de orou-me, um derivado da madeira usado na elaboração de compensado (madeira em chapa). Costa do Marfim, Libéria, Gana e Nigéria são os maiores exportadores de madeira de lei. A pesca interior concentra-se nos lagos do Rift Valley. A pesca marítima, que é muito difundida e voltada para o consumo local, adquire importância comercial no Marrocos, na Namíbia e na África do Sul.

A mineração representa a maior receita dentre os produtos exportados. As indústrias de extração mineral são o setor mais desenvolvido em boa parte da economia africana. A África responde por cerca de um-terço da produção mundial de urânio, por 20% das reservas mundiais de cobre, 90% do cobalto e três-quartos do ouro mundial. Além disso, Serra Leoa tem a maior reserva conhecida de titânio. As minas da África do Sul e do Zaire produzem praticamente a totalidade das gemas e dos diamantes industriais do mundo. O grosso da riqueza mineral é explorado por grandes empresas multinacionais.

A nação mais industrializada é a África do Sul, embora já tenham sido implantados notáveis centros industriais no Zimbábue, no Egito e na Argélia. Em boa parte da África, a manufatura limita-se à fabricação ou à montagem de bens de consumo.


China



Economia da China
Economia da China atual, o desenvolvimento econômico, o crescimento do PIB da China,
entrada na economia de mercado, globalização, mão-de-obra chinesa, exportações
 
Indústrias chinesas: crescimento e poluição
Introdução
A China possui atualmente uma das economias que mais crescem no mundo. A média de crescimento econômico deste país, nos últimos anos é de quase 10%. Uma taxa superior a das maiores economias mundiais, inclusive a do Brasil. O Produto Interno Bruto (PIB) da China atingiu US$ 7,46 trilhões ou 47,15 trilhões de iuanes em 2011 (com crescimento de 9,2%), fazendo deste país a segunda maior economia do mundo (fica apenas atrás dos Estados Unidos). Estas cifras apontam que a economia chinesa representa atualmente cerca de 15% da economia mundial.
Vejamos os principais dados e características da economia chinesa:

- Entrada da China, principalmente a partir da década de 1990, na economia de mercado, ajustando-se ao mundo globalizado;
- A China é o maior produtor mundial de alimentos: 500 milhões de suínos, 450 milhões de toneladas de grãos;
- É o maior produtor mundial de milho e arroz;
- Agricultura mecanizada, gerando excelentes resultados de produtividade;
- Aumento nos investimentos na área de educação, principalmente técnica;
- Investimentos em infra-estrutura com a construção de rodovias, ferrovias, aeroportos e prédios públicos. Construção da hidrelétrica de Três Gargantas, a maior do mundo, gerando energia para as indústrias e habitantes;
- Investimentos nas áreas de mineração, principalmente de minério de ferro, carvão mineral e petróleo;
- Controle governamental dos salários e regras trabalhistas. Com estas medidas as empresas chinesas tem um custo reduzido com mão-de-obra (os salários são baixos), fazendo dos produtos chineses os mais baratos do mundo. Este fator explica, em parte, os altos índices de exportação deste país.
- Abertura da economia para a entrada do capital internacional. Muitas empresas multinacionas, também conhecidas como transnacionais, instalaram e continuam instalando filiais neste país, buscando baixos custos de produção, mão-de-obra abundante e mercado consumidor amplo.
- Incentivos governamentais e investimentos na produção de tecnologia.
- Participação no bloco econômico APEC (Asian Pacific Economic Cooperation), junto com japão, Austrália, Rússia, Estados Unidos, Canadá, Chile e outros países;
- A China é um dos maiores importadores mundiais de matéria-prima.
- No ano de 2011, com o crescimento do PIB em 9,2%, a economia da China demonstrou que conseguiu consolidar a recuperação com relação a crise econômica mundial de 2008.
- O forte crescimento econômico dos últimos anos gera emprego, renda e crescimento das empresas chinesas. Porém, apresenta um problema para a economia chinesa que é o crescimento da inflação.
- Em 2010 a balança comercial chinesa foi positiva em US$ 190 bilhões com
exportações de US$ 1,58 trilhão e importações de US$ 1,39 trilhão.

Problemas:

Embora apresente todos estes dados de crescimento econômico, a China enfrenta algumas dificuldades. Grande parte da população ainda vive em situação de pobreza, principalmente no campo. A utilização em larga escala de combustíveis fósseis (carvão mineral e petróleo) tem gerado um grande nível de poluição do ar. Os rios também têm sido vítimas deste crescimento econômico, apresentando altos índices de poluição. Os salários, controlados pelo governo, coloca os operários chineses entre os que recebem uma das menores remunerações do mundo. Mesmo assim, o crescimento chinês apresenta um ritmo alucinante, podendo transformar este país, nas próximas décadas, na maior economia do mundo. 





Índia



Economia da Índia


A economia da Índia é a 10º maior economia do mundo. O PIB do país, em 2007, chegou à casa dos U$800 bilhões, com um crescimento de 8% em relação ao ano anterior.
A economia indiana é a 2ª que mais cresce no mundo. Contudo, a desigualdade social no país, ao invés de diminuir, aumenta cada vez mais. O PIB per capita da população indiana, em 2007, foi de U$2,700. A taxa de inflação foi de 5,9% ao ano em 2007.
O principal responsável pelo crescimento econômico na Índia é o setor de serviços, embora seja o setor agrícola o responsável por 3 em cada 5 empregos no país. Contudo, o índice de desemprego na Índia foi de 7,2% em 2007.
Os produtos agrícolas mais comuns são: arroz, trigo, algodão, chá, cana-de-açúcar, juta, sementes oleaginosas, especiarias, legumes e verduras. A criações de aves, cabras, ovelhas, búfalos e peixes também são bem comuns na Índia.
O principal produto de mineração é o minério de ferro, embora sejam explorados também: carvão, diamante, cromita e asfalto natural.
O setor industrial na Índia está cada vez mais diversificado. As áreas que mais se desenvolvem são as seguintes: aço, equipamentos e máquinas, cimento, alumínio, fertilizantes, têxteis, juta, biotecnologia, produtos químicos, softwares e medicamentos.
A indústria cinematográfica da Índia merece destaque. O país é o que mais produz filmes anualmente. A indústria cinematográfica do país é chamada de Bollywood, em referência a cidade de Bombaim, (antiga Mumbai) e a Hollywood (berço da indústria cinematográfica norte-americana). O nome utilizado não faz jus a todas as produções de cinema da Índia, pois nem todos os filmes são produzidos em Bombaim.
A economia da Índia passou a crescer após as reformas econômicas que ocorreram em 1991. Desde então, os níveis de pobreza, desnutrição e o analfabetismo históricos no país, estão diminuindo lentamente, embora permaneçam muito altos.
Apesar do grande desenvolvimento econômico da Índia nos últimos anos, o governo continua gastando mais do que arrecada, o que aumenta a dívida externa do país. Além disso, o rápido crescimento da população resulta em maior necessidade de investimentos sociais, ambientais e econômicos por parte do governo.
A Índia já pode ser considerada uma potência em sua região e é apontada como capaz de se tornar uma das grandes potências mundiais do século XXI.

MÉXICO



O México  (cuja moeda é o peso mexicano) tem uma economia de livre mercado voltada para a exportação. Trata-se da segunda maior economia da América Latina (seu PIB, em 2007 foi de 1,249 trilhões de dólares e o PIB per capita foi de 7.700 dólares), ficando atrás somente do Brasil e a quarta economia do continente americano. No ranking mundial o México está em 12° lugar. A economia mexicana é feita de uma mistura de indústrias e sistemas agrícolas antigos e modernos, ambos cada vez mais dominados pelo setor privado. Em 2006, o México teve inflação de 3,8% e desemprego de 3,2%.
Hoje o México e o único país que faz parte da OCDE (Organização para a cooperação e o Desenvolvimento Econômico), mantêm tratados de livre comércio (TLC) com mais de 40 países, incluindo Japão, Israel, União Europeia e diversos países da América Central e da América do Sul. Um TLC muito importante para o México é com o NAFTA  (firmado com EUA e Canadá em 1.992 e posto em prática em 1.994). Pra se ter noção da importância economia para o México da inclusão no NAFTA, em 2.006, aproximadamente 90% da exportações e 55% das importações eram negociadas com os parceiros do norte.
As bases da economia mexicana são: serviços, a indústria, o comércio, a agricultura e a exploração de minérios. São destaques da produção agrícola: frutas (morango,laranja, limão, abacate, manga, abacaxi, banana e melão), cereais (milho e cevada), feijão, cana-de-açucar e algodão. A indústria mexicana se destaca nos setores automotivo (há fabricas da Volkswagen, GM, Ford, Honda, BMW, Nissan e Mercedes-Benz produzindo naquele país), petroquímico (Pemex), têxtil e papeleira, cimento (Cemex) e construção, alimentos e bebidas (grupo Modelo e FEMSA – a 2° maior envasadura de Coca-Cola do mundo) e mineral (o país extrai ferro, zinco, cobre, chumbo, magnésio, prata – 3° maior produtor mundial-, mercúrio, enxofre e ouro). Os serviços (comércio, transporte, hotéis, telecomunicações, etc.) contribuem com cerca de 70% do PIB e empregam quase 60% da população economicamente ativa.
O PIB mexicano, em 2.007, cresceu 3,3% e sua distribuição por setores foi da seguinte forma: agricultura 3,8%, indústria 25,7%, serviços 70,5%. A dívida externa, neste período, focou em um pouco mais de US$ 178 bilhões. O saldo comercial foi de – 4,3 bilhões de dólares, sendo que as exportações somaram US$ 248,8 bilhões e as importações alcançaram US$ 253,1 bilhões. Os principais destinos das exportações mexicanas foram os EUA, Canadá e Espanha.



Principais características da economia da Argentina:

A Argentina possui a segunda maior economia da América do Sul, ficando atrás apenas do Brasil. Apresenta como pontos positivos uma grande quantidade e variedade de recursos naturais, boa infraestrutura, população alfabetizada, trabalhadores qualificados e base industrial diversificada. A região mais industrializada fica na capital (Buenos Aires). Destaque para as indústrias de produtos alimentícios, tecidos e de automóveis.
A Agricultura é outro destaque econômico da Argentina, sendo voltada principalmente para o mercado externo. A pecuária, voltada principalmente para a produção de carne, também é uma importante atividade da economia do país.
Atualmente o grande desafio econômico da Argentina é enfrentar a fuga de capitais e reduzir a inflação, em alta nos últimos anos. O país participa ativamente do Mercosul, tendo o Brasil como principal parceiro econômico na região. 
A Argentina faz parte do G20, grupo formado pelas vinte maiores economias do mundo. A Argentina é considerada pelo Banco Mundial como sendo um país emergente secundário.
Dados da economia da Argentina
Principais setores econômicos:  indústria, agricultura, finanças e pecuária.
Moeda: Peso Argentino (símbolo $)
PIB: US$ 642,4 bilhões (2010)
PIB per capita: US$ 15.854 (2010)
Composição do PIB por setor da economia: serviços (8,5%), indústria (31,6%) e agricultura (59,8%) - (estimativa 2010)
Força de trabalho (2010):  16,6 milhões de trabalhadores ativos
Taxa de desemprego: 7,9 % (2010)
Investimentos: 22% do PIB (2010 estimativa)
População abaixo da linha de pobreza: 30% (2010)
Dívida Pública: 50,3% do PIB (2010 - estimativa)
Taxa de Inflação: 22% (2010 - estimativa)
Principais produtos agropecuários produzidos: sementes de girassol, soja, limão, uva, milho, tabaco, trigo, amendoim, chá.
Principais produtos industrializados produzidos: automóveis, bens de consumo, alimentos processados, metalurgia, química, têxtil.
Principais produtos exportados: soja, derivados de soja, petróleo, gás, automóveis, trigo e  milho.
Principais produtos importados: máquina, veículos, produtos químicos, plásticos, derivados de petróleo.
Principais parceiros econômicos (exportação): Brasil, China, Chile e Estados Unidos.
Principais parceiros econômicos (importação): Brasil, Estados Unidos, China e Alemanha .
Exportações (2010 - estimativa): US$ 68 bilhões
Importações (2010- estimativa): US$ 52,6 bilhões
Bloco econômico que pertence: Mercosul